Promover a mudança, fazer diferente e voltar a impactar positivamente as pessoas e empresas já não é mais uma tendência, é uma necessidade do setor de Recursos Humanos. Mas, você sabe quais são as novas prioridades de gestão para a maioria das empresas ao redor do mundo? Você está pronto para administrar essas mudanças e tirar o melhor da sua equipe? Veja abaixo as 5 novas preocupações em gestão de pessoas e algumas dicas para superar os novos desafios.
5 – Experiência do empregado
Diferentes ambientes de trabalho inspiram diferentes valores e manter a cultura organizacional tornou-se um desafio. Além disso, o trabalho invadiu a vida pessoal e muitos ainda tem dificuldade em firmar limites entre pessoal e profissional quando ambos estão no mesmo ambiente.
A nova experiência do empregado deve priorizar processos diferenciados para o ambiente híbrido que engloba, entre outros aspectos, o processo de seleção e onboarding, estratégias de bem-estar e saúde mental, objetivos claros de trabalho e performance, remuneração, comunicação interna e desenvolvimento de talentos, por exemplo. Preocupar-se com a saúde completa do funcionário e como ele está se adaptando ao novo cenário pode aumentar seu índice de engajamento e expandir opções de carreiras.
4-Futuro do Trabalho
As mudanças originadas na pandemia vieram para ficar. A questão agora é saber como lidar com o novo cenário e como gerir pessoas de modo eficaz. Veja abaixo 9 tendências pós-pandemia:
1. Mais funcionários trabalhando remotamente;
2. Maior uso de dados de funcionários;
3. Maior papel do empregador como uma rede de segurança social;
4. Uso mais amplo de trabalhadores temporários;
5. Habilidades críticas não são mais sinônimos de cargos;
6. Alguns funcionários consideram o trabalho mais humanizador na crise; outros acham isso desumano;
7. A resposta à crise distingue os diferentes níveis dos funcionários;
8. As organizações priorizam a resiliência tanto quanto eficiência;
9. A crise aumenta a complexidade organizacional, exigindo design, cultura e proposição de valor;
3-Força da banca de liderança atual e futura
Segundo pesquisa feita pela Gartner com líderes de RH, menos da metade das empresas entrevistadas dizem ter plena confianças em seus líderes e gerentes para navegar bem na crise. Essa confiança é prejudicada, principalmente, pela falta de diversidade nos cargos mais altos.
Priorizar políticas de diversidade e inclusão nunca se fez tão necessário e estratégico. Além dos investimentos em treinamento e capacitação de novos líderes, programas internos de mentoria mostram-se uma ferramenta eficiente para preparar os líderes do amanhã e garantir a diversidade dos altos escalões. Empresas com estes programas apresentam 2 vezes mais eficiência em melhorar a inclusão organizacional e 3,4 vezes mais chances de apresentar melhores oportunidades de trabalho e mobilidade de talentos.
2-Design da organização e gerenciamento da mudança
Toda a sua vida profissional você saiu da sua casa e se dirigiu ao seu local de trabalho. Lá, você conversava com seus colegas de trabalho, solicitava relatórios durante o cafezinho e dava feedbacks durante o almoço. Agora, afastados fisicamente, as relações trabalhistas mudaram e o fato é que as organizações não conseguem responder tão rapidamente quanto as mudanças exigem. Redesenhar o fluxo de trabalho permite que os empregados sejam mais responsivos e mais adaptáveis à mudança. Para fazer isso, é importante solucionar os gargalos de eficiência remota:
Dificuldade de alinhamento – faça um fluxo claro de trabalho de acordo com as ações que devem ser tomadas e revisite sempre este esquema fazendo os ajustes necessários
Times Sobrecarregados – Deixe bem claro os limites da carga de trabalho para priorizar e otimizar os esforços.
Recursos presos – Mova as decisões referentes aos recursos para as pessoas mais perto do usuário final, assim você garante uma mobilidade e mais agilidade na gestão de recursos.
Processos rígidos – Formalize os processos de trabalho para eliminar aprovações desnecessárias e garantir agilidade no fluxo.
1-Construir habilidades e competências críticas para a organização
Treinamento e capacitação sempre foram preocupação na hora de gerir o capital humano. Em 2021, entretanto, esse assunto vem para o topo da lista com 68% dos líderes de HR classificando o tema como prioridade. Deste percentual, 33% dizem não saber como integrar eficientemente o aprendizado na rotina de trabalho e 31% estão com dificuldades em criar soluções de desenvolvimento com a rapidez que o cenário atual exige.
Apesar da otimização de custos também ser uma meta importante frete a crise, investir em soluções prontas de treinamento pode ser uma saída. Eventos, congressos e fóruns, por exemplo, podem ‘vir a calhar’ na hora de treinar sua equipe. Além disso, o benchmark e network trocados nesses eventos podem ser importantes para a gestão do seu negócio. Muitos desses eventos foram para ambiente virtual durante a pandemia e tem um valor mais acessível ou tornaram-se gratuitos. Vale a pena conferir.
Agora, se você está procurando uma recolocação profissional, saiba que sua experiência pode não te garantir um cargo semelhante ao que você tinha antes da pandemia. O estudo aponta que o número total de competências necessárias para ocupar uma vaga de trabalho aumentou em 10% e 33% das habilidades necessárias para a maioria dos cargos em 2020 não são mais necessárias, forçando os candidatos a buscarem por formações complementares para atender as novas demandas.
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*Os dados foram extraídos da pesquisa de tendências de RH para 2021 da Gartner.