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Para 52% das empresas, objetivo maior é melhorar desempenho e produtividade 

Geralt/Pixabay

A inteligência artificial já é uma realidade profissional e é praticamente impossível falar do futuro sem citar o impacto da automação. De acordo com pesquisa global Future of Work, realizada pela consultoria e corretora Willis Towers Watson, atualmente 12% dos trabalhos já é executado com auxílio da robótica e, até 2020, esse número deve saltar para 22%.

À medida que a automação se torna cada vez mais comum, estereótipos em relação ao ambiente de trabalho estão dando lugar a novas realidades no que diz respeito ao engajamento e liderança de talentos.

Com os resultados em mãos, a consultoria listou os cinco principais mitos hoje existentes nessa área e fez a contraposição com a realidade observada através dos dados do estudo:

Mito 1 — As organizações usam a automação, principalmente, para reduzir custos e minimizar erros.

Realidade: Praticamente a metade dos empregadores, 52%, diz que o principal objetivo da automação é melhorar o desempenho e a produtividade das pessoas. Reduzir custo é a intenção de 29% dos entrevistados enquanto evitar risco é o objetivo de 15% dos participantes do estudo.

Mito 2 — A automação no local de trabalho é domínio exclusivo de TI.

Realidade: Mais de 50% dos empregadores acreditam que serão necessárias abordagens inovadoras no papel do RH para enfrentar os desafios da automação. O desenvolvimento de liderança está no topo do ranking de áreas que necessitaram de abordagens mais inovadoras, segundo os empregadores ouvidos pelo estudo.

Mito 3 — A automação no ambiente de trabalho terá um impacto bastante negativo nos empregados e nos empregos em geral.

Realidade: De acordo com a pesquisa, a automação resultará em uma combinação entre trabalho, talento, competências e relação de trabalho (por exemplo, empregado em tempo integral, parcial, etc.). Atualmente, 29% dos empregos criados são direcionados a profissionais com mais habilidade. No futuro, o percentual será de 51%.

Mito 4 — A automação do trabalho vai gerar perda de emprego em todas as categorias de trabalhadores.

Realidade: Embora as organizações tenham a expectativa de reduzir o quadro de empregados em tempo integral de 84% para 77%, também preveem a utilização de uma maior quantidade de mão de obra externa, que hoje é de 9,8% e deve passar para 13,4% até 2020.

Mito 5 — A mão de obra externa é desengajada e descomprometida com o sucesso da organização.

Realidade: Metade dos empregadores (50%) afirma que a mão de obra externa – incluindo temporários, agentes independentes e trabalhadores cedidos por outras organizações – está tão disposta a dar um esforço adicional quanto seus empregados em tempo integral.

O levantamento foi feito com 909 participantes de 38 países, dos quais,154 são empresas da Argentina, do Brasil e México.