Realizada com 539 executivos do mundo todo, a pesquisa anual da consultoria global Protiviti – subsidiária da Robert Half –, realizada em parceria com o The Shared Assessments sobre Gestão de Riscos de Fornecedores, mostra que 53% das empresas devem deixar ou mudar as relações com alguns fornecedores devido aos elevados níveis de riscos.
Companhias de seguro, incluindo planos de saúde, aparecem como as que provavelmente irão realizar movimentos de redução de riscos, tendo preocupações com os seus custos e com a falta de expertise interna para avaliar os controles sobre fornecedores. Na quarta edição, o estudo mostra que 71% das empresas do setor securitário devem mudar suas relações com fornecedores de alto risco nos próximos 12 meses.
Desde a primeira edição da pesquisa, foi observada uma evolução na gestão de riscos dos fornecedores, inclusive no Brasil, onde, antes a gestão ficava limitada ao processo de contratação de fornecedores e era focada na homologação financeira e de aspectos administrativos, tais como certidões negativas, regularidade nos órgãos competentes, dentre outras demandas.
“Hoje também são avaliados aspectos ligados à imagem e à reputação de terceiros não somente na contratação, bem como ao longo de todo o contrato. Também há uma evolução de programas de auditoria de fornecedores para avaliar in loco se os parceiros cumprem pontos definidos nos contratos e na legislação”, explica Thiago Guimarães, líder da área de Business Performance Improvement (BPI) na operação brasileira da Protiviti.