Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2017, apresentados nesta sexta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho, apontam o fechamento de 20.832 vagas no país, uma redução de 0,05% em relação ao estoque de dezembro de 2016. “Para os padrões do Caged, essa redução é equivalente à estabilidade do nível de emprego”, assinalou Helton Yomura, ministro do Trabalho substituto.
A maior geração de empregos formais veio do comércio, com saldo positivo de 40.087 postos de trabalho, resultado bem superior aos de 2016, quando foram registradas perdas de 197.495 vagas, e de 2015, quando foram fechados 212.756 postos.
Também houve saldo positivo na agropecuária, que abriu 37.004 postos em 2017, revertendo a queda de 2016 (-14.193 vagas); e em serviços, com 36.945 novos postos, interrompendo as quedas de 2016 e 2015 (-392.574 e -267.927, respectivamente).
Já a construção civil e a indústria de transformação tiveram as maiores reduções em 2017 (-103.968 e -19.900 postos, respectivamente). Ainda assim, os resultados foram melhores do que em 2016, quando houve redução de 361.874 na construção cvil e -324.150 vagas na indústria de transformação.
Por região
Entre as regiões do país, houve saldo positivo na geração de empregos no Centro-Oeste (+36.823 novos postos) e no Sul (+33.395), uma reversão da queda registrada em 2016 (-66.410 no Centro-Oeste e -147.191 no Sul).
Já no Norte, houve estabilidade, com o fechamento de apenas 26 postos no acumulado do ano, enquanto no Sudeste (-76.600 postos) e no Nordeste (-14.424 postos) o emprego caiu. Ainda assim, os números foram melhores do que no ano passado, período em que o Norte fechou 78.989 vagas, o Sudeste, 791.309 e o Nordeste 242.659.