ABRH Brasil

CONARH 2018

Congresso terá protagonismo de impacto

O comitê de criação do CONARH 2018 – 44º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, que vai acontecer em agosto, já começa a definir os principais temas das conferências, o direcionamento que devem ter e quem as apresentará.

Neste ano, além de seis magnas, a programação reunirá 24 simultâneas, que serão realizadas no mesmo auditório, sem qualquer isolamento acústico. A façanha só é possível com a utilização de headphones. O formato foi adotado em 2016 e teve aprovação maciça dos congressistas, que, ao escolher o tema de sua preferência, podem, no decorrer da apresentação, mudar de canal para ouvir o que os demais conferencistas estão falando.

Sandra Gioffi, diretora do CONARH, assinala que esta edição foi desenhada com “os olhos e o coração” do público, o que significou mudanças providenciadas a partir da pesquisa de satisfação realizada em 2017. Por exemplo, a pedido dos próprios congressistas, a duração das simultâneas será maior – 45 minutos, 30 dos quais para o conferencista fazer sua apresentação e outros 15 para interagir com a plateia.

Daniel Castello_br1O grande desafio da equipe que ficou responsável pelas conferências simultâneas é construir um conjunto coerente, interessante, instigante e emocionante de conteúdos relevantes. “Estamos fazendo um trabalho muito cuidadoso para trazer temas e pessoas em linha com o tema central – Protagonista da Transformação. Queremos protagonistas, queremos impacto, queremos as pessoas que estão construindo o mundo do futuro agora! Essa não é uma frase de efeito – é um filtro de seleção”, assinala Daniel Castello, coordenador do grupo.
Ele conta que, ao considerar cada opção, a equipe faz questionamentos do tipo: essa história desenha o mundo como queremos vê-lo e serve como inspiração e exemplo? A pessoa que vem falar é protagonista da história? A história é relevante, tem impacto, engaja, emociona? “Enfim, estamos trabalhando duro para fazer das simultâneas um espaço vibrante. Queremos ser protagonistas do show.”


Horizontalidade
Três eixos norteiam a escolha dos assuntos que serão abordados nas simultâneas – Estratégia e Cultura, Liderança e Talento e Serviços de RH –, que, segundo Castello, têm como função mais do que orientar a equipe no equilíbrio das temáticas. “Esses eixos nos forçam a não esquecer para quem trabalhamos. Não somos um congresso de treinamento, nem de transformação digital, nem de trabalhismo. Somos o CONARH; temos responsabilidade com a horizontalidade”, diz.

Assim, e sempre com foco nos melhores profissionais e nas principais tendências de RH e gestão de pessoas, as conferências vão abordar liderança protagonista; alto desempenho; mindfulness; transformações culturais; propósito; diversidade e competitividade; e saúde e sustentabilidade, entre outros assuntos.

Sobre suas expectativas, Castello resume: “Quero que seja um espaço de aprendizado. De impacto. Que as pessoas saiam tocadas e refletindo sobre cada história. Que cada protagonista no palco convide cada congressista a repensar os limites de sua atuação e lhe dê subsídios técnicos e inspiração para criar sua própria história de protagonismo. Cada espaço do CONARH tem uma vibração específica. A nossa é a da inquietação, da inovação, do genuíno. Vai ser muito legal!”

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A ABRH-Brasil e a ABRH-SP realizarão o CONARH 2018 de 14 a 16 de agosto, no São Paulo Expo, na capital paulista.

Mais informações:
Tel. (11) 3138-3420
[email protected]
www.conarh.org.br

 

 

ARTIGO

Psicologia positiva nas organizações

Renata Abreu_br2     Por Renata Abreu*

Pessoas felizes têm melhor desempenho e potencializam resultados. Essas são evidências comprovadas por pesquisas no campo da psicologia positiva e da neurociência. Em um cenário organizacional, no qual o estresse acompanha cada vez mais as pessoas e os avanços da tecnologia aumentam a superficialidade das relações, o desafio é enorme para o RH interessado em mudar paradigmas e melhorar o bem-estar dos colaboradores.

Por essa perspectiva, podemos buscar na psicologia positiva práticas organizacionais inovadoras, direcionadas a suportar mudanças estruturais e a preparar líderes mais humanos, capazes de desenvolver e estimular uma visão mais apreciativa dos potenciais da organização e contribuir para que as pessoas se sintam mais saudáveis, felizes e dispostas a superarem desafios. Assim, sugiro cinco abordagens:

1.Amplie a positividade
A positividade tem relação com intenções, atitudes e emoções positivas, como alegria, gratidão, generosidade, esperança e orgulho, que mudam a forma de o cérebro trabalhar. Pesquisas apontam como resultados o aumento da criatividade, da cognição, de capacidades interpessoais e de negociação e maior facilidade de tomar decisão e lidar com as adversidades.

2.Capitalize fortalezas
Identificar e desenvolver as qualidades humanas, em vez de investir esforços para melhorar pontos fracos, é fator-chave para elevar os níveis de produtividade. Estudos mostram que os melhores resultados gerenciais surgem das estratégias de ênfase no sucesso, capitalização das forças e celebração das conquistas.

3.Estabeleça um propósito comum e objetivos individuais
Pessoas engajadas em um trabalho importante para si têm melhores resultados. Isso ajuda a reduzir estresse, absenteísmo e turnover e a aumentar comprometimento, esforço, engajamento e satisfação. Algumas ações, como construir em conjunto uma visão de futuro, reforçar e divulgar os benefícios alcançados e associá-los aos valores pessoais dos colaboradores, podem ajudar a colocar essas metas em prática.

4.Fortaleça o capital social
Relações genuínas e positivas fomentam ambientes mais colaborativos e contribuem para aumentar a resiliência e habilidade de adaptação dos colaboradores, ampliar a criatividade e melhorar o comprometimento com a organização. Parte desses resultados é explicada pela redução do estresse e melhora dos sistemas cardiovascular e imunológico.

5.Contribua para saúde
Além dos exames médicos de rotina, exercícios físicos e boa alimentação, a prática de mindfulness, por exemplo, tem sido amplamente utilizada para reduzir ansiedade, depressão e irritabilidade, além de melhorar a memória e o vigor físico e mental.

Aos interessados em iniciar a jornada da felicidade nas empresas, sugiro que comecem fazendo o trabalho consigo para uma nova compreensão da magnitude de até aonde podemos chegar ao fomentar locais de trabalho que honrem a humanidade, promovam o sucesso sustentável e atinjam melhores resultados pela alta performance de equipes engajadas, com propósito, e, consequentemente, melhores níveis de bem-estar.

*Consultora organizacional, autora do livro Felicidade Feminina: Uma Escolha Possível com Práticas da Psicologia Positiva, coautora do livro Psicologia Positiva: Teoria e Prática e integrante do comitê de criação do CONARH 2018 – 44º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas

Para fazer download desta edição, clique aqui.

22-02-2018_destaque