Número é 0,6% superior ao registrado em 2017, segundo o Dieese
Até dezembro, o pagamento do 13º salário deve injetar na economia brasileira mais de R$ 211,2 bilhões, cerca de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) do país. Aproximadamente 84,5 milhões de brasileiros serão beneficiados com o rendimento adicional, que é de R$ 2.320, em média. As estimativas são do Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
O número é 0,6% superior ao calculado para 2017. Em relação ao montante, o valor apurado em 2018 cresceu 2,8%, o que significaria queda de -1,3% em relação à inflação (INPC) prevista para o ano.
Para o cálculo foram reunidos dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ambos do Ministério do Trabalho. Também foram consideradas informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), da Previdência Social e da STN (Secretaria Nacional do Tesouro).
Os dados constituem projeção do volume total de 13º salário que entra na economia ao longo do ano, e não necessariamente nos dois últimos meses de 2018. Entretanto, o princípio é que a maior parte do valor referente ao 13º seja paga no final do ano.
Dos brasileiros que devem ser beneficiados, quase 48,7 milhões, ou 57,6% do total, são trabalhadores no mercado formal. Entre eles, os empregados domésticos somam 1,8 milhão ou 2,2% dos beneficiários.
Já os aposentados ou pensionistas da Previdência Social representam 34,8 milhões, ou 41,2% do total. Além desses, aproximadamente 1 milhão de pessoas (ou 1,2% do total) são aposentados e beneficiários de pensão da União (Regime Próprio). Há ainda um grupo constituído por aposentados e pensionistas dos estados e municípios (regimes próprios) que vai receber o 13º e que não pode ser quantificado.