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Empresa criará um comitê com representantes dos públicos-alvo

Alexas Fotos/Pixabay

Para inibir condutas discriminatórias e, por outro lado, valorizar a individualidade dos colaboradores, a indústria de alimentos Santa Helena iniciou o programa Diversidade em 2017, que tem como pilares a inclusão de mulheres, LGBTs e pessoas com deficiência.

De acordo com Ana Carolina Ferreira, analista de Responsabilidade Social da companhia, com o projeto, percebe-se que os temas envolvendo inclusão, aceitação e respeito com o próximo despertam a atenção crescente entre os membros do time, independentemente de eles integrarem ou não o público-alvo do programa.

Neste ano, o programa, que já vem apresentando resultados importantes para a empresa, terá um incremento.

“Estamos compondo um comitê com representantes dos públicos atendidos para que possamos acolher suas reivindicações e, assim, compreendermos de que maneira podemos contribuir para torná-los mais felizes no ambiente corporativo”, conta Ana Carolina.

Desde quando começou, já foram aplicadas palestras sobre empoderamento feminino e viés inconsciente e realizados atendimentos individuais para atender às necessidades dos profissionais com deficiência.

Entre as ações promovidas, o curso de Libras, que é aberto aos colaboradores que queiram impulsionar sua carreira, faz tanto sucesso que extrapola os muros da companhia e chega à comunidade. Tanto é assim que frequentemente a empresa recebe currículos de pessoas com deficiência auditiva.

Outra vertente é a educação de gênero, que tem como foco educação sobre gênero e sexualidade. “É com a intenção de promover mais tolerância e tornar o clima organizacional cada vez mais positivo que mantemos as ações do programa, que começam no processo seletivo, e os resultados são satisfatórios”, finaliza

Para mensurar a aprovação do programa entre os participantes, a Santa Helena aplica rotineiramente pesquisas internas.