Na semana que antecede o Dia Internacional da Mulher, a Schneider Electric anunciou que vai zerar, até o fim deste ano, a diferença salarial entre homens e mulheres em cargos semelhantes na América do Sul. Na região, as mulheres respondem por 33,5% do quadro de colaboradores e ocupam 24% dos cargos de liderança. Globalmente, a meta é que o gap salarial seja eliminado em 2020.
Dentro de suas políticas de igualdade de gênero, a empresa alcançou, em 2017, a meta global de 42% de mulheres nas novas contratações e a de 85% de colaboradores atuando em países cobertos por processo de equidade salarial.
Recentemente, a empresa foi incluída no Índice Bloomberg de Igualdade de Gêneros 2018, que visa promover mais transparência no mercado e elevar a consciência sobre temas relativos a gênero; ao todo, 104 companhias figuram na lista.
Desde 2015, a Schneider Electric é um dos dez defensores corporativos do Impact 10x10x10, da ONU Mulheres, um grupo de empresas, universidades e governos que atua em políticas de gênero. No mesmo ano, mais de 22 mil de seus colaboradores masculinos assinaram a petição on-line e juntaram-se ao movimento #HeForShe, programa da ONU Mulheres e da UN Global Compact Initiative que incentiva homens e meninos a agir contra as desigualdades negativas enfrentadas por mulheres e meninas.
Já em 2016, 40 presidentes de países da empresa assinaram os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs) estabelecidos pela ONU Mulheres e Pacto Global. Os signatários WEPs se comprometem publicamente a fazer todos os esforços possíveis para oferecer as mesmas oportunidades a homens e mulheres, permitindo que desenvolvam seu potencial. Recentemente, a subsidiária brasileira recebeu o Prêmio Prata da iniciativa WEPs local, em reconhecimento das suas melhores práticas e dos resultados obtidos em relação à equidade de gêneros e ao empoderamento das mulheres.
“Segundo um estudo do World Economic Forum, se tudo ficar do jeito que está, a equidade entre gêneros no ambiente profissional acontecerá daqui a 100 anos. Empresas e instituições têm que se mexer! Somos a maioria da população (52%), a maioria das graduadas nas universidades (58%) e temos mais tempo de estudo que os homens. Nada mais natural que fôssemos ao menos 50% nas corporações, mas somos só 5% no C-level, e esse número não evolui”, argumenta Tania Cosentino, presidente da companhia para a América do Sul.