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carteira trabalho_Fotos Públicas - Valdecir Galor-SMCSPassado o Natal e a liquidação de janeiro, o primeiro trimestre do ano é tradicionalmente marcado pelo fechamento de vagas no comércio varejista. Neste ano, de janeiro a março, o varejo paulista eliminou 28.470 vínculos com carteira assinada. Vale ressaltar, porém, que foi o menor número de vagas fechadas para o período desde 2014, de acordo com a PESP Varejo, pesquisa mensal realizada pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).

Dados do estudo mostram que, em março, 4.738 empregos celetistas foram extintos, resultado de 76.591 admissões e 81.329 desligamentos. Dessa forma, o comércio varejista paulista encerrou o mês com um estoque ativo de 2.060.739 vínculos com carteira assinada – leve alta de 0,4% na comparação com o mesmo mês de 2017. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo foi positivo em 8.225 vagas.

O estudo da Fecomércio-SP abrange 16 regiões do estado e nove atividades do varejo, e é realizado com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e o impacto do seu resultado no estoque de trabalhadores no estado, calculado com base na Rais (Relação Anual de Informações Sociais).

A perspectiva da entidade para os próximos meses é de estabilização e de recuperação gradual de postos de trabalho, principalmente no segundo semestre e nos meses com datas especiais comemorativas.

VAREJO PAULISTANO
Na capital, houve o fechamento de 240 vagas formais em março, resultado de 24.405 admissões contra 24.645 desligamentos. No acumulado de 12 meses, foram gerados 2.174 postos de trabalho. O comércio varejista paulistano encerrou o mês com uma quantidade total de 644.816 trabalhadores, crescimento de 0,3% em relação a março do ano passado.

Entre as nove atividades pesquisadas, apenas três apresentaram alta nas vagas de emprego no comparativo anual, com destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias (4,4%) e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (3%). As maiores quedas foram observadas nos segmentos de concessionárias de veículos e de lojas de móveis e decoração, ambos com recuo de 1,7%.

Fotos-Públicas/Valdecir-Galor