Saúde mental nas empresas: índice revela cinco pilares para o bem-estar corporativo

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Caju apresenta método inédito que avalia a maturidade das empresas no cuidado com os colaboradores

São Paulo, setembro de 2025 – No último ano, o Brasil registrou recordes de afastamentos por ansiedade e depressão. Além disso, a OMS estima que 12 bilhões de dias úteis sejam perdidos globalmente, todos os anos, devido à depressão e ansiedade, o que representa uma perda de US$ 1 trilhão por ano para a economia. Neste cenário, o bem-estar deixou de ser um tema periférico e passou a ser um imperativo estratégico para empresas que desejam prosperar de forma sustentável.
Mais do que campanhas sazonais ou ações isoladas, como Setembro Amarelo, é essencial adotar métricas próprias que permitam avaliar, de forma contínua, a maturidade organizacional no cuidado com a saúde mental dos colaboradores. É nesse contexto que surge o Índice de Bem-estar e Saúde Mental, uma estrutura de análise proposta pela Caju, empresa que oferece soluções para RH desde benefícios e despesas corporativas à gestão de pessoas, que combina dados quantitativos e qualitativos para apoiar líderes e gestores. Ao adotá-lo como ferramenta de monitoramento, as empresas podem migrar de uma postura reativa para uma cultura preventiva, alinhando pessoas e resultados.

O índice possibilita que empresas compreendam seu grau de preparo e definam estratégias de evolução e foi construído sobre cinco pilares fundamentais: absenteísmo relacionado à saúde mental; presenteísmo e produtividade comprometida; turnover emocional; clima emocional e segurança psicológica; e acesso a benefícios voltados ao bem-estar.
Os objetivos vão de encontro aos dados alarmantes de saúde mental no trabalho. Em 2024, foram 3,5 milhões pedidos de licença no INSS motivados por várias doenças, sendo 13,5% relacionados a transtornos mentais e comportamentais. Ao todo, o Brasil registrou 472 mil afastamentos por ansiedade e depressão, um crescimento de 68% em relação ao ano anterior e o maior número em uma década, segundo dados do Ministério da Previdência Social. A maioria dos casos envolve mulheres em idade produtiva, o que evidencia o peso do adoecimento emocional sobre a economia e sobre a sustentabilidade dos negócios. 64% dos afastamentos foram de mulheres, com idade média de 41 anos.

Além disso, o relatório global State of the Global Workplace 2025, publicado pela Gallup, expõe que, em 2024, apenas 33% dos trabalhadores no mundo se diziam plenamente bem, enquanto 58% dos profissionais se consideram
emocionalmente desgastados ou vulneráveis. O mais estarrecedor achado é que 9% vivem em estado de sofrimento severo, o que pode incluir ansiedade, depressão e ideação suicida.

“Cuidar do bem-estar dos colaboradores não deve ser interpretado como um custo adicional para as empresas. Esse é um investimento estratégico na saúde das equipes, na inovação e na longevidade dos negócios, podendo gerar resultados também na produtividade, potencializando as operações”, comenta Lucas Fernandes, CHRO da Caju.
Diferente de pesquisas pontuais, o Índice de Bem-Estar e Saúde Mental da Caju oferece uma visão sistêmica e evolutiva, permitindo que a organização se posicione em um dos quatro níveis de maturidade: reativo, quando há ações inexistentes ou improvisadas, iniciante, com iniciativas pontuais e desconectadas, estruturado, momento em que há programas consolidados com gestão parcial e estratégico, marcando a existência de uma cultura preventiva integrada à liderança. Esse diagnóstico abre caminho para que as empresas transformem boas intenções em políticas consistentes, com impactos reais sobre produtividade, retenção e engajamento.

Mais informações no e-book disponível neste link: https://produtos.caju.com.br/indice-bem-estar-saude-mental-nas-empresas

Por: ABRH Brasil

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